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  • Foto do escritorJu Puccia

Resenha de Livro: Jogador Número 1, de Ernest Cline


Lançado em 2011, o livro Jogador Número 1 ganhou sua fama quando Steven Spielberg assumiu a direção para a adaptação para o cinema e a escolha da atriz Olivia Cooke (Bates Motel) para o papel de Art3mis.


O ano é de 2044, o planeta está em ruínas por conta de crises energéticas, devastação e pobreza. Nessa realidade não tão distante, as pessoas encontraram refúgio dentro do Oasis, um grande jogo de realidade virtual onde a maioria da população vive: se relacionam, estudam, trabalham, e claro, jogam, que foi criado por James Halliday.


Halliday, um gênio da tecnologia e entusiasta dos anos 80, faleceu sem deixar nenhum herdeiro, já que não tinha filhos, porém, em seu testamento transmitido ao mundo todo, ele informa que quem achar o easter egg (que é como se fosse uma fase secreta dentro do jogo, ou no caso, do Oasis) que ele criou, levará sua herança milionária.


O personagem foco do livro é Wade Watts (Parzival dentro do Oasis – lá as pessoas usam nicks ~apelidos~, por não quererem ser identificadas), que foi a primeira pessoa que atingiu a posição número 1 no rank da procura pelo easter egg de Halliday.


A procura pelo easter egg tinha sido deixada de lado após 5 anos sem ninguém encontrar a primeira pista para achá-lo, por isso, somente algumas pessoas passaram a dedicar sua vida estudando a vida de Halliday e seus hobbies, jogos, livros, filmes dos anos 80.


Após Wade chegar ao topo do rank, as pessoas voltaram sua atenção novamente para a procura do easter egg, que, através de enigmas, eles encontrariam os três portões e as três chaves que levam ao prêmio. Watts acaba se juntando a outros caça-ovos (são as pessoas que dedicam sua vida para achar o easter egg): Art3mis, uma blogueira que Parzival tem uma “quedinha”, Aech, seu melhor amigo, Daito e Shoto. A vida desses cinco começam a ficar perigosa até mesmo na vida real, quando a empresa IOI, concorrente do Oasis, entra em jogo para conquistar a herança e derrubar todo o trabalho de Halliday.


Como disse, o livro é recheado de referência aos anos 80, cenários, arcades, filmes, músicas, é difícil encontrar uma página sem referência. Na minha opinião, achei isso incrível! Fico imaginando o quão rica será a adaptação de Spielberg se atentar a esses detalhes.


A narrativa de Cline corre de uma maneira tão natural que você se perde dentro do livro, realmente parece que você está em outra realidade, tamanho o brilhantismo em todos os aspectos. Claro que, por eu ser gamer, ajudou a gostar da história, mas creio que o livro/filme vai cativar e conquistar muita gente!


Resenha por: Juliana Puccia

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