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  • Foto do escritorBeca Tonello

Canal 42 jogou “Bramble The Mountain King” da Xbox e fez um review para vocês

Olá meu povo lindo, como vocês estão?

Sou a Beca Tonello e vim contar um pouquinho do jogo maravilhoso que a Xbox lançou no dia 27/06/2023, praticamente um presente de aniversário pra mim, no ano passado kkkk

Jogamos “Bramble The Mountain King” da Xbox

Infelizmente, não fiz gameplay porque estava muito animada para jogar( joguei ele esse mês). O jogo se chama “Bramble The Mountain King”.


É uma aventura sinistra que se passa num mundo inspirado por fábulas nórdicas sombrias. Porém é extremamente bela e horripilante ao mesmo tempo. E já vou avisando, é um jogo +16 e de certa forma, violento e "exagerado".

Jogamos “Bramble The Mountain King” da Xbox

A região nórdica, que engloba os países do Norte da Europa (Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia e Islândia), é mundialmente conhecida, entre outras coisas, por seu rico folclore recheado de criaturas mitológicas, com origens e histórias fascinantes enraizadas no imaginário popular.


Obras baseadas nessa temática nunca estiveram em falta, e os games fazem parte desse jogo, com Bramble: The Mountain King sendo um dos exemplares mais recentes. Desenvolvida pelo Dimfrost Studio e publicada pela Merge Games e que pode ser jogado através do Gamepass na Xbox, esta aventura fantástica tem um retrato magnífico de parte da cultura nórdica.


Toda a narrativa é contada através de uma personagem, como se estivesse contando a história para nós. Não existe diálogo entre os personagens, apenas expressões que já demonstram tudo. É fantástico esse tipo de narrativa, pois ela inclui você, jogador, para dentro do jogo, além é claro, de jogar.


Mas olha só isso:

Olle é um garoto que acorda assustado por conta de um pesadelo. Ao olhar pelo quarto, ele percebe a cama de sua irmã Lillemor vazia e a janela aberta. Apesar do medo de encarar a escuridão da floresta, Olle não quer ficar sem sua família, então decide ir atrás da moça, sem fazer ideia do que o espera.

Jogamos “Bramble The Mountain King” da Xbox

Apesar de ser um lugar agradável durante o dia, à noite a floresta se torna perigosa, pois é à luz do luar que surgem criaturas como trolls gigantes, e é exatamente um desses que sequestra Lillemor, deixando seu irmão com a responsabilidade de resgatá-la — uma tarefa nada fácil para uma criança indefesa que precisa viajar pelas terras de Bramble e enfrentar diversas ameaças tão mortíferas quanto trolls.


Para não dizer que Olle está completamente indefeso, ele tem à sua disposição uma misteriosa esfera brilhante que encontrou antes do sequestro de Lillemor. Com esta arma inusitada, ele poderá iluminar o caminho e combater a escuridão, incluindo suas malignas manifestações físicas.

Jogamos “Bramble The Mountain King” da Xbox

A jornada de Olle é uma tradicional aventura em que um protagonista precisa, completamente contra sua vontade, passar por diversas provações muito além de suas capacidades para atingir um objetivo final. Ao longo do caminho, as adversidades vão tendo um peso no rapaz, que vai se distanciando cada vez mais da criança inocente que era antes de pular a janela do quarto para ir atrás da sua irmã.

Jogamos “Bramble The Mountain King” da Xbox

Tão importante quanto o final, são o começo e o meio da jornada, e posso dizer sem qualquer receio que Bramble: The Mountain King vale muito a pena do primeiro ao último segundo — até porque a campanha do jogo é bem curta, levando em torno de quatro horinhas para ser concluída. Isso é o que a Xbox nos fala, porém eu terminei ele em umas 6 horas, mais ou menos, porque o jogo, em algumas partes que possui o “chefão”, muitas vezes eles são imprevisíveis e todo o cuidado é pouco e os mínimos detalhes fazem sim a diferença aqui.

Jogamos “Bramble The Mountain King” da Xbox

A pouca duração costuma ser um fator que espanta muitos jogadores, mas nesse caso ela é bem coerente. Não há qualquer necessidade de estender a história do jogo, e o tempo que passamos com Olle foi planejado na medida certa para deixar uma impressão positiva, sem esticar demais a trama e tornar o jogo enjoativo.


A jogabilidade é composta por trechos de plataforma e furtividade, resolução de puzzles e confrontos contra chefes, que priorizam a engenhosidade em favor da força física, já que Olle não possui quaisquer habilidades de combate além da bolinha de luz, que não serve contra qualquer inimigo.


Aliás, uma decisão de game design que eu amo de paixão, quando bem implementada, é exatamente a de não ir pelo caminho mais fácil e colocar nas mãos do jogador um protagonista que se limita a seguir em frente na base da porrada. Em alguns casos, é bem mais satisfatório analisar a situação diante de mim e ver a minha estratégia sendo efetiva, ao invés de simplesmente macetar um ou dois botões repetidamente (o que também tem seus méritos às vezes, não me entendam mal).

Jogamos “Bramble The Mountain King” da Xbox

É nos pilares do jogo que entram duas das inspirações que eu pude identificar com mais clareza em Bramble: o terror esmagador, incapacitante, bizarro e urgente de Little Nightmares; e a engenhosidade (e os jumpscares) de Resident Evil (não joguei ainda esses, mas já tivemos gameplays da Ju Puccia e do Ricardo Fígaro sobre esses jogos).


Ao passar por momentos em que precisei me esconder ou correr desesperadamente para fugir de monstros grotescos zumbis carniceiros e outras ameaças vigilantes, e sim...eu até levantava, virava o controle e ia para os lados com a cadeira achando que isso fosse ajudar kkkkkk

Jogamos “Bramble The Mountain King” da Xbox

Deixando de lado o jogo na prática, o que torna Bramble: The Mountain King uma experiência mágica e deslumbrante é o uso do folclore nórdico como base para o desenvolvimento do seu enredo, ambiente e personagens. É lindo demais.


O Dimfrost Studio soube como usar vários contos para criar suas versões de seres mitológicos como trolls, gnomos e gigantes. Seja um grupo de amigáveis gnominhos ou a imponente skosgrå, entidade feminina que habita as florestas, todos contribuem com o enriquecimento da saga de Olle.

Jogamos “Bramble The Mountain King” da Xbox

Para dar profundidade a alguns desses personagens, me deparei com livretos ilustrados que contam as histórias de criaturas como o assustador näcken, que atrai suas vítimas para a morte com uma música hipnotizante. Descobrimos suas origens e motivações, que em alguns casos envolvem acontecimentos trágicos e injustos. Um toque sutil, mas poderoso de storytelling. Tudo isso no meio do caminho de Olle, por isso que é sempre bom clicar em tudo o que for possível e ler tudo, ver determinados símbolos pelo ambiente, tudo isso ajuda de alguma forma você a entender mais os contos.

Jogamos “Bramble The Mountain King” da Xbox

A beleza artística de Bramble também precisa ser elogiada, com um merecido destaque para a composição das paisagens, que frequentemente misturam o que está em primeiro plano com elementos de fundo para compor cenários inspiradíssimos, isso pra não ser bem direto e simplesmente dizer que eles são todos lindos, dos descampados verdes às claustrofóbicas cavernas, casas fracamente iluminadas, montanhas imponentes e muito mais.

Jogamos “Bramble The Mountain King” da Xbox

Eu espero que vocês aproveitem muito esse jogo e o melhor, vou até deixar uma dica aqui: joga no escuro e com fone de ouvido: É PERFEITO DEMAIS kkkkk (a doida aqui).


Mas é isso pessoal, espero que vocês tenham gostado desta análise do jogo “Bramble The Mountain King” e pena que não fiz uma gameplay pra vocês porque seria maravilhosa, mas quem sabe uma próxima eu faço para vocês.


É isso ai e até a próxima aventura.



By: Beca Tonello


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