top of page
Foto do escritorJu Puccia

OLDBOY reestreia nos cinemas brasileiros nesta quinta, 14 de setembro

Atualizado: 2 de out. de 2023

OBRA-PRIMA DE PARK CHAN-WOOK, OLDBOY REESTREIA 19 ANOS DEPOIS EM VERSÃO RESTAURADA E REMASTERIZADA

Um dos filmes importantes do XXI, o coreano OLDBOY reestreia nos cinemas de todo o país a partir de amanhã, 14 de setembro, com distribuição da Pandora Filmes. Com classificação indicativa de 16 anos, a nova versão, supervisionada pelo seu diretor Park Chan-wook, que acompanhou todo o trabalho feito a partir do negativo original em 35mm, pode ser assistida em São Paulo, Rio de Janeiro, Aracaju, Balneário Camboriú, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cotia, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goias, Londrina, Maceió, Manaus, Maringá, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador, Santos, São José dos Campos e Vitória.


O filme, que comerciou sua trajetória no Festival de Cannes de 2004, já foi lançado em diversos países em sua versão restaurada, que ficou entre os 10 mais vistos no EUA, na reestreia, fazendo uma média de público por sessão que perdeu apenas para “Barbie”.


Com júri presidido por Quentin Tarantino, que se tornou um grande fã de OLDBOY, Cannes concedeu-lhe o Grande Prêmio do Júri, e, além desse, também foi premiado em Hong Kong, Coreia, Inglaterra, Itália e no português Fantasporto, entre outros. Na Coreia do Sul, foi o filme mais visto no ano de seu lançamento original, em 2003.


Na época do lançamento do filme nos EUA, em 2005, Park disse ao Seattle Times, que Tarantino o procurou pessoalmente para conversar sobre o longa. “Ele era capaz de descrever cada cena do filme. Ele lembrava de todos os detalhes sobre enquadramento e montagem, que até eu mesmo havia esquecido. Ele estava tão empolgado que parecia estar falando de um filme que nem era meu. Ele me fez querer rever meu filme”, se diverte o diretor relembrando a ocasião.

Protagonizado por Choi Min-sik, no papel de Oh Dae-su, o filme acompanha um homem que foi misteriosamente encarcerado por 15 anos. Logo descobre que sua mulher foi assassinada, e ele é o principal suspeito. Quando é, finalmente, libertado, Dae-su tem cinco dias para descobrir seu raptor, e descobrir o que aconteceu de verdade, e realizar sua vingança.


Adaptado de um mangá de Garon Tsuchiya e Nobuaki Minegishi, Park disse numa entrevista de 2022 à Entertainment Weekly que OLDBOY é seu filme favorito de sua própria filmografia.


“Obviamente, tudo é exagerado em OLDBOY, porque é uma fábula, mas o que realmente me interessa é como as pessoas hoje lidam com a consciência pesada. Meus personagens não são maus, eles são basicamente pessoas boas que se veem incapazes de viver com suas emoções mais sombrias e sofrem uma tragédia como resultado”, explicou o cineasta na entrevista ao Seattle Times.


Park, cuja carreira começou em 1992, já era um cineasta sul-coreano de certo prestígio, mas pouco conhecido fora de seu país quando OLDBOY estourou no mundo todo, depois de Cannes. Desde então, o diretor já fez diversos filmes e séries como “Sede de Sangue”, “Segredos de Sangue”, “Decisão de Partir” e a minissérie “The Little Drummer Girl”, além de conquistar dezenas de prêmios pelo mundo, como o BAFTA, por “A Criada”; em Cannes ele ganhou o prêmio de Melhor Diretor por “Decisão de Partir” mais o Prêmio do Júri por “Sede de Sangue”; e o prêmio Alfred Bauer de Contribuição Artística, no Festival de Berlim, por “Eu Sou um Cyborg, e Daí?”.


Seu estilo é marcado por uma beleza estética muito forte, mas também pela violência brutal – especialmente em filmes como OLDBOY, “Lady Vingança” e “Mister Vingança”, que juntos compõem o que o diretor chama de sua Trilogia da Vingança. Quando perguntado sobre isso, o cineasta respondeu:


“Acho que é mais fácil ser muito individual porque cada pessoa vem de origens diferentes, e as influências que afetam uma pessoa serão diferentes da próxima. Portanto, você não pode deixar de ser diferente e individual, mas é tudo uma questão de ser honesto consigo mesmo e, se você for capaz de fazer isso, a individualidade aparecerá naturalmente. Mas você pode se perguntar, então, 'por que existem tantos filmes por aí que você não consegue distinguir, não consegue ver nenhum traço de individualidade?' Minha resposta para isso seria simplesmente, os cineastas não estavam sendo honestos com eles mesmos.”


Com aprovação de 82%, no Rotten Tomatoes, o longa tem colecionado críticas entusiasmadas e apaixonadas desde sua estreia em Cannes. “Um passeio selvagem e intensamente cinematográfico sobre o desejo ardente de dois homens de se vingar”, escreveu Derek Elley, na Variety. “Quando o filme for assimilado por Hollywood, poderá se tornar tão influente quanto os filmes de John Woo”, disse Glenn Kenny, na revista Première. OLDBOY evoca imagens de pesadelo de isolamento espiritual e físico, que são dignas de Samuel Beckett ou Dostoiévski”, apontou Joe Morgenstern, no Wall Street Journal.


A nova cópia de OLDBOY já foi lançada nos EUA, Itália, Hong Kong, Singapura, Portugal, Rússia, Indonésia, Japão, Canadá, Austrália e Romênia e em breve chegará a países como Alemanha, França e África do Sul.


Sinopse Oh Dae-Su (Choi Min-sik), um bêbado que foi preso e depois libertado por um amigo, acaba sequestrado em uma noite chuvosa, e acorda em um estranho quarto de hotel sem janelas. Mantido em cativeiro por uma razão desconhecida, seus captores invisíveis o alimentam e o mantêm sistematicamente sedado para evitar o suicídio, fornecendo apenas uma TV colorida para lhe fazer companhia. Depois de 15 longos anos, ele ganha a liberdade. Agora, seus sequestradores impiedosos o encorajam a rastrear o responsável pelo misterioso sequestro e, finalmente, se vingar do algoz desconhecido. No entanto, quem odiaria tanto Oh Dae-Su a ponto de negar-lhe uma morte rápida e limpa?


Ficha Técnica Direção: Park Chan-wook Roteiro: Park Chan-wook, Chun-hyeong Lim, Hwang Jo-yun Produção: Kim Dong-Joo, Lim Seung-yong Elenco: Choi Min-sik, Yoo Ji-tae, Kang Hye-jeong, Kim Byeong-Ok, Dae-han Ji Direção de Fotografia: Chung Chung-hoon Desenho de Produção: Ryu Seong-hie Trilha Sonora: Jo Yeong-wook Montagem: Kim Jae-beom, Kim Sang-beom Gênero: Drama, Suspense País: Coreia do Sul Ano: 2003 Duração: 120 minutos


Sobre a Pandora Filmes A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil, revelando nomes outrora desconhecidos no país como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon-ho. Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.

fonte: Sinny Assessoria

Comentarios

Obtuvo 0 de 5 estrellas.
Aún no hay calificaciones

Agrega una calificación
bottom of page