Em 2080, Jack Leary está em Marte cumprindo seu último dia de trabalho antes de suas férias, quando recebe uma chamada de emergência da Fort Solis e deve seguir até lá para saber o que aconteceu. Quando chega lá, todos desapareceram e ele precisa descobrir o que aconteceu.
A desenvolvedora Fallen Leaf, em colaboração com a Dear Villagers em 22 de agosto de 2023 lançou a aventura cinematográfica Fort Solis.
Situado a bordo de uma instalação de mineração abandonada em Marte, os jogadores devem resolver o mistério da tripulação desaparecida, tomar decisões cruciais e escapar do complexo.
Utilizando o poder do Unreal Engine 5, Fort Solis oferece um cenário intrinsecamente imersivo nas profundezas do espaço.
Gentilmente cedido por Jesús Fabre e a Dear Villagers, fomos convidados à experimentar Fort Solis e vir aqui contar para vocês!
Recheado de suspense, o roteiro de Fort Solis é diferente em comparado à outros jogos de terror no espaço que conhecemos por aí, os eventos principais se dão por resolução de problemas ao invés de confrontos alienígenas alucinantes, o que compete com o que foi proposto ao gênero que é uma experiência cinematográfica onde você é o protagonista do filme, explorando cenários e descobrindo pistas.
O visual e o som do jogo são impressionantes, os detalhes de uma tempestade de areia um eco no corredor, o cenário de Marte, a iluminação dos corredores são realmente de encher os olhos.
A gameplay é curta, algo entre 3 a 4 horas de gameplay, vale mais como uma experiência mesmo, desde à atuação dos personagens, riqueza de detalhes realistas e uma atmosfera empolgante.
Porém, a falta de combate, ou algum tipo de furtividade que seja necessária me frustrou um pouco. Em resumo, você anda e resolve puzzles, adquire colecionáveis que não servem para muita coisa a não ser ganhar troféus, mas que nada muda na experiência da história.
Senti falta do ritmo do jogo ser acompanhado pelo protagonista, como por exemplo, uma respiração exaltada, alteração no tom de fala, etc.
As coisas demoram para engrenar, e quando engrena, o jogo está no final.
Sim, há eventos assustadores, mas a falta de interação do personagem com esses eventos quebra um pouco a imersão.
Acredito que por ser um jogo menos frenético, ele deve ser levado em conta ao ser jogado para ser mais como se você fosse jogar cenários de um filme ou série e não esperar situações que precisem de urgência como um cenário de batalha, ou tentar não ser visto, esse tipo de coisa.
O ponto forte realmente é o Unreal Engine 5 que te envolve como uma demonstração de um filme, mas como um jogo, uma experiência não tão envolvente.
por: Ju Puccia
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